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quarta-feira, 29 de junho de 2011

****DEFICIENTE****

Dentro do meu coração
Encontro forças para superar a
Frustrada tentativa de fazerem me sentir
Inválida.
Certeza eu tenho eles não conseguirão
Impossibilidade física nunca significou dependência.
Entretanto alegre eu sou, pois o " Pai" me ama
Ninguém é melhor que eu
Tristeza é o que eu sinto dos outros que com piedade me olham
Emoções dilaceram me quando digo:
Sou apenas diferente.



Vera Cristina Moreira Salles

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu, Deficiente?

Eu, Deficiente?

Nasci de um jeito
Um jeito especial
Eu tenho síndrome dawh.
Eu não sou alérgico
Eu não sou patético
Eu sou paraplégico
Eu não consigo te dar um abraço
Eu não consigo dar laço
Eu nasci sem meus braços.
Sim, somos diferentes
Somos deficientes
Mas também somos gente!!


de Ana Clara Oliveira de Queiroz Teófilo

 http://youtu.be/3fxw3h4Y-Qo

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Falando de S....

Ok! Isto não parece mais ser um tabu, isto se você não for uma destas mulheres que falam de sexo e não são conhecidas por isso. Estava no banho pensando sobre o assunto e me questionei: Porque falar de sexo assusta muitos homens?
Foi então que comecei a dividir os tipo de mulheres que falam de sexo e como elas são classificadas:
  • As que comentam sobre sexo na mesa do bar entre amigos e amigas: estas são modernas, descoladas, que não tem pudores;
  • As que debatem com os amigos tecnicamente sobre o sexo: estas são as amigas sábias, aquelas que lhe darão bons conselhos e são vistas como sexólogas;
  • As que adoram falar de suas vidas sexuais: estas no mínimo são ninfomaníacas! Elas até podem não ser, podem apenas fazer um bom sexo uma única vez por mês, e mesmo assim são as “malucas”;
  • As que comentam sobre sexo na mesa do bar, que debatem sobre os termos teóricos, que dão conselhos aos amigos, que escrevem sobre sexo ou contos eróticos: estas não têm uma classificação definida, normalmente são confundidas com “Bruna Surfistinha”, ou recebem cantadas de “amigos” para que você de “aulas” sexuais a eles, ou são popularmente conhecidas na cidade em que vivem como “doidinhas por sexo”.
Desde que o mundo é mundo, e Eva mordeu a maça, sexo é sexo, e ponto! Mesmo com toda a revolução feminina, com a queima dos sutiãs, com a independência da mulher moderna, falar de sexo ainda é um absurdo.
Se você tem 30 anos e não casou, e nem pensa nisto, você é uma maluca, pois logo não poderá ter filhos, mas e se estas não quiserem ter filhos? Casar, ser boa dona de casa já não é mais prioridade na vida de uma mulher, nem fará com que se sintam realizadas.
Cada uma com seus planos e prioridades, o que não podemos é generalizar. Assim como há homens de 40 anos que não estão nem ai na palavra matrimonio, e todos acham supernatural!
O que quero dizer é, se bem que posso mais uma vez estar tentando dizer nada, posso apenas estar escrevendo por simples revolta de não ser compreendida, por ser vista como ninfomaníaca e isso afugentar muitos possíveis bons relacionamentos, ou ser vista como “aventura de uma única noite”. Que mau há em ser aventura de mais de uma noite?
Isso é um blog caramba, eu posso falar o que eu bem quiser, um dia se eu chegar a escrever em revistas como NOVA, GLOSS ou até mesmo Men’s Helth (que eu amo ler) eu pratico o jornalismo em terceira pessoa, mas aqui eu posso colocar a boca no trombone e dizer: eu penso, eu falo, eu vivo, e sou feliz assim!
O que agora eu quero mesmo dizer (sim acho que é isso que quero realmente lhes falar caros leitores) é que: parem de perder seu tempo julgando, e tachando, viva a vida! Não é porque uma mulher mais nova (na maioria das vezes) que sabe teoricamente mais sobre sexo que você que você não ensinará nada a mais pra ela (digo isso porque já ouvi esta desculpa também), ou que isso possa afugentá-los. Abram suas cabeças para a mulher do futuro, aquela que pode querer não casar, não ter um relacionamento muito serio, ser independente e ter um cãozinho ou gato ao invés de ter um filho. Este é o mundo de hoje. O mundo prático, rápido e instruído.